quarta-feira, 22 de maio de 2024

DINASTIA de Miguel Rodrigues | Inauguração da Exposição de Esculturas no Jardim do Palácio Fronteira em Lisboa

PALÁCIO FRONTEIRA - DINASTIA de Miguel Rodrigues - Exposição de Escultura no Jardim
Isabel Nogueira e o artista plástico Miguel Rodrigues
António e Helena Mascarenhas, Marqueses de Fronteira
Os Marqueses de Fronteira com o escultor Miguel Rodrigues
Isabel Nogueira e Carlos Pissarra, organizador da exposição
Joel Moedas Miguel
João de Castro, Helena Mascarenhas e Joel Moedas Miguel
Isabel Nogueira
Ana Margarida Regêncio
Cristina Esteves com a Filha Sofia Pessoa Oliveira
Cristina Santos Silva e José Melo Pinto
Maria José Galvão de Sousa e Humberto Leal
Fernando Hipólito e Elsa Matias
Ana Rita Clara e Paulo Piteira
Sofia Bragança, Princesa Diana de Cadaval, Sofia Fernandes
Paula Bouhon, Alvaro de Mora Y Aragón e Gabi Fino
Alvaro de Mora Y Aragón e João Filipe Serrano de Almeida
Bibá Pitta e Fernando Gouveia
Marta e a filha Catarina Lowndes
Alvaro de Mora Y Aragón e Isabel Nogueira
Margarida Regêncio e Lisa da Graça
João Canteiro de Sousa e Miguel Rodrigues
Paulo A. Costa e João Rito
António e Paulina Figueiredo 
Luís Filipe Ferreira e Helena Ribeiro
Ana e José Moore
João Bessone
Teresa Palma Carlos, Isabelinha Pires de Lima e Marcelo Souza Moniz
Paula Bouhon, Pedro Caiado Marques e Caetana Pissarra
Carlos Pissarra, Paula Bouhon, Alberto Miranda e Elsa Matias
João Bacelar, Isabel Nogueira e Luís Eça
Afonso de Albuquerque e Castro, Francisco Hipolito, Alberto Miranda e Isabel Nogueira
DINASTIA de Miguel Rodrigues
Exposição de Escultura no Jardim













Isabel Nogueira

DINASTIA de Miguel Rodrigues


Exposição de Escultura no Jardim 


Palácio Fronteira em Lisboa


 

O artista plástico Miguel Rodrigues, inaugurou na tarde de terça-feira 21 de Maio de 2024, a coleção DINASTIA, nos Jardins do Palácio Fronteira, em Lisboa.

 

É a primeira vez, em 350 anos, que o magnífico Palácio dos Marqueses de Fronteira, abre os seus jardins a uma mostra de arte temporária.

 

MIGUEL RODRIGUES apresenta DINASTIA, a sua mais recente coleção de esculturas, uma série de formas vaidosas e que se impõem como uma família soberana. As obras exibem-se nos jardins do Palácio, senhoriais, com a pompa e a circunstância dos senhores de uma DINASTIA. Sem humildade, mas silenciosas, respeitadoras do património dinástico que as acolhe.

 

DINASTIA leva-nos a uma viagem imaginária através de um caminho de poder, senhorio e comando. DINASTIA de Miguel Rodrigues são esculturas que viajam num voo imaginário levando consigo, espalhando e perpetuando esses valores soberanos, no caminho para um território de liderança, unificado, sólido. 

 

No Palácio Fronteira imperam os Fronteira, os Reis, os Deuses, os seres alados, a flora imperial, a fauna exótica, tudo e todos famílias que imperam, que comandam, que inspiram as histórias e que contribuem para a construção de narrativas da História. O escultor Miguel Rodrigues atravessa essa narrativa de poder que confere nobreza ao lugar, com a susérie de esculturas luzentes, pretendendo contribuir ainda mais para a perenidade, a fidalguia e a elevação da Casa.

 

As esculturas de MIGUEL RODRIGUES inspiradas no exuberante período barroco, contemporâneo de uma das fases de construção e adorno do Palácio Fronteira, exibem-se em palco de exceção: a Galeria dos Reis e os seus dois Torreões, o Lago dos Cavaleiros e o Jardim do Palácio dos Marqueses de Fronteira, que abre pela primeira vez para este efeito.

 

Antigo pavilhão de caça e atual residência dos Marqueses de Fronteira e Alorna e sede da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, o Palácio e os Jardins deslumbram milhares de visitantes oriundos dos quatro cantos do mundo que são habitualmente guiados na sua descoberta desta joia do património nacional, localizada às portas de Lisboa.

 

Entre 21 de Maio e 21 de Julho de 2024, as esculturas de MIGUEL RODRIGUES serão mais um polo de atração neste destino excecional que é o Palácio Fronteira convidando a um novo olhar neste espaço com mais de 350 anos de história.

 

Miguel Rodrigues é um artista contemporâneo português nascido em Coimbra. O seu trabalho utiliza a época barroca e a sua história como objeto de reflexão, criando o que ele chama de "O Hiperbarroco". As suas obras são teatrais, inspiradas nas hiper-realidades da sociedade, do mercado e da propaganda. O trabalho de Miguel utiliza o dourado como um reforço da ideia instantânea de luxo e poder, jogando assim com as nossas perceções de valor e beleza. Leva-nos por um lado a um mudo de sonhos e por outro para uma visão da realidade que nos é muito mais familiar.

 

O artista estudou Escultura na Faculdade de Belas Artes, em Lisboa. Tem exposto as suas obras em Portugal, em vários países europeus, na Turquia e mais recentemente em Dubai e Bahrain. Tendo colaborado com emblemáticos destinos de Património Europeu, como o Palácio de Catarina (São Petersburgo), o Museu Sakip Sabanci(Istambul) e o Museu Mayer Van den Bergh(Antuérpia). Atualmente reside e trabalha em Lisboa, usando Portugal como uma rampa para outros locais do mundo.


Patente de 21 Maio a 21 de Julho de 2024.

 

www.miguel-rodrigues.com


 

quinta-feira, 9 de maio de 2024

ATELIER JOANA VASCONCELOS - Visita guiada ao fascinante mundo de Joana Vasconcelos

Joana Vasconcelos e Isabel Nogueira
Maria João e António Homem Cardoso, Joana Vasconcelos, Isabel Nogueira, Paulo Sassetti, Teresa e José Paulo Larcher
Teresa e José Paulo Larcher, Diana Monteiro, Isabel Nogueira, Mestre António Homem Cardoso e Paulo Sassetti
Joana Vasconcelos
Isabel Nogueira
ATELIER JOANA VASCONCELOS





















































ATELIER JOANA VASCONCELOS

VISITA GUIADA AO FASCINANTE MUNDO DE JOANA VASCONCELOS


Na quarta-feira 08 de Maio de 2024, tive o grato prazer, de participar de uma visita guiada ao ATELIER JOANA VASCONCELOS, em Lisboa. Durante uma hora e meia, mergulhamos no fascinante mundo, da conceituada artista plástica, aclamada internacionalmente, Joana Vasconcelos. Tivemos como cicerone, a solicita Diana Monteiro, assistente pessoal, da artista.

Filha de portugueses, Joana Vasconcelos nasceu em Paris em 1971. Iniciou a sua carreira profissional em 1994. Até à data, já realizou mais de 500 exposições, instalações permanentes e obras de arte pública, em 35 países.
Venceu o Prémio Novos Artistas Fundação EDP em 2000, e conquistou o reconhecimento internacional com a primeira participação na Bienal de Veneza, em 2005.
Em 2008 apresentou a grande instalação site-specific CONTAMINAÇÃO , na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Em 2011, com a mesma peça integra a exposição colectiva THE WORLD BELONGS TO YOU, no Palazzo Grassi/Pinault Collection.
Em 2012, tornou-se na mais jovem e a única mulher a realizar uma grande exposição individual no PALÁCIO DE VERSALHES e a mais visitada nos últimos 50 anos, em Paris.
Desde então somam-se sucessivas e relevantes exposições, maioritariamente monumentais.
A sua obra é vastíssima.

É um portento de criatividade, iniciativa, trabalho e realização, com o apoio de uma equipa multidisciplinar. Criou a Fundação Joana Vasconcelos.

O convite para uma visita guiada ao Atelier Joana Vasconcelos, surgiu aquando da celebração dos 16 Anos INParties e durante a Cerimónia de Entrega dos INParties GOLD AWARDS 2024, na qual a conceituada artista, foi a primeira homenageada.

Devido a compromissos da artista, fomos recebidos pontualmente pela sua assessora pessoal, a profissional Diana Monteiro.

O périplo pelos 3 pisos do atelier, onde se encontram expostas as obras ou parte das obras mais emblemáticas de Joana Vasconcelos, começou no piso térreo, junto às peças Viúva Lamego, que formaram a obra o Bolo de Noiva. As pinturas em crochet, o Drag Race, com intervenção em talha dourada, em colaboração com a Fundação Ricardo Espírito Santo, as colunas, da exposição Plug-in.

Estivemos na sala aquário, vimos a big boobie, os vitrais em Murano, a parte da Valquíria Dior e entramos no Departamento têxtil. Sala de bordados, de crochê, de moldes, etc…

“A Joana criou aqui um espaço de wellness e bem-estar do colaborador no atelier, que se chama Corpo Infinito. Portanto, nós temos yoga, meditação, quase todos os dias, e temos dois healers que trabalham connosco e que basicamente fazem aquilo que nós precisamos. Precisamos de falar porque chateamo-nos com alguém, temos uma sessão, temos dores de costas, não conseguimos trabalhar, porque estamos a trabalhar muito manualmente durante imenso tempo, massagens, reiki. É aberto ao público mediante marcação, mas por norma, a Joana criou este espaço, para a equipa, a quem dá uma hora diária, de bem estar.” Diana Monteiro 

Vimos o registo de todo o processo criativo das obras.

Estivemos dentro do gabinete de Joana Vasconcelos e terminamos a visita na sala da Fundação Joana Vasconcelos.

“A Joana tem uma Fundação, que neste momento está responsável por atribuição de bolsas a estudantes da Universidade de Évora, que não tenham capacidade para pagar os cursos e materiais, porque de facto, os cursos de arte são super-caros e também, por exemplo, temos várias iniciativas da Fundação, vamos ter agora um projecto com a PSP, que vai ser divulgado na próxima semana. Vamos ter também uma série de eventos onde a Joana participa em conferências e os fees revertem para a Fundação Joana Vasconcelos.” Diana Monteiro

Estávamos a reparar-nos para deixar o local, quando vimos chegar a artista Joana Vasconcelos. Uma alegria. Foi tempo para as fotografias da praxe e ainda lhe colocamos duas questões.

À pergunta formulada pelo Mestre Homem Cardoso, a Joana Vasconcelos: A vida e a profissão do pai, tiveram alguma influência na sua criatividade? A artista respondeu: Claro, quando se é educado por um fotógrafo, que foi o meu caso, o olhar é fundamental. A maneira como se olha, a maneira como se compõe, o espaço e as exposições, na minha educação é numa versão fotográfica. 
Aproveitei o ensejo e avancei com uma pergunta. "de onde vem essa sua naturalidade para o enorme, o fora da escala, o grandioso? Joana respondeu, é uma parte do processo, eu não quero fazer coisas grandes, porque sim, tem a ver com o conceito da obra, ou seja, quando eu decido que uma obra vai ser grande, é uma questão de linguagem. O sapato é grande porque é feito a partir de panelas, se fosse feito a partir de outro objeto qualquer, não seria tão grande. É a panela que dita a escala do sapato, não é propriamente dizer assim, ah vou fazer um sapato gigante, não. Eu decidi fazer um sapato a partir de panelas, logo tem uma escala monumental, porque o material base já é de si muito grande. Eu escolhi o tacho do arroz que tem 16 cm, portanto, que é a parte debaixo do salto, a partir daí todo o sapato cresce à escala da panela. Eu não sei exatamente que tamanho é que tem o sapato, nem quantas panelas é que tem o sapato, porque não é isso que me interessa. O que me interessa é o discurso que vem de um sapato feito por panelas."

Os nossos agradecimentos pelo convite e a amabilidade em nos ter aberto as portas, do seu mundo fascinante.
Muito obrigada. O Sucesso está garantido.